Laryssa Sarmento Bittencourt, Mirian Santos Oliveira, Priscilla Nunes Peixoto, Amilton Gláucio de Oliveira
Universidade Federal de Alagoas - UFAL

 

Resumo

O presente artigo levanta considerações acerca do modelo televisivo reality show, especificamente o Big Brother Brasil, no que tange ao comportamento desenvolvido pelos participantes, que atrelado à estética do grotesco, tornam-se sujeitos roteirizados que, ao estarem em tal formato midiático e outorgados por este, geram a divulgação de identidades favoráveis à audiência do programa. Todavia, inserindo a complexidade entre o público e o privado, cujos espaços entre um ambiente e outro tornam-se lugares de tensões para se analisar a cultura midiática na sociedade de hoje. O Big Brother Brasil (versão brasileira do programa Big Brother), transmitido pela Rede Globo de Televisão, foi criado pela produtora holandesa Endemol e se tornou o maior reality show de todos os tempos. Inaugurada em 2002, a atração consiste no isolamento de doze participantes (ou mais) dentro de uma casa, não podendo se comunicar com amigos e parentes; os mesmos são vigiados por diversas câmeras e microfones ligados 24 horas por dia, não permitindo a obtenção de nenhuma informação referente ao cotidiano fora do programa. Os jogadores participarão de diversas provas que mostrarão a capacidade de cada um, a fim de ‘sobreviverem’ até o final e assim, alcançar o prêmio de 1,5 milhão de reais. Até agora, foram realizadas 14 temporadas, sendo a última vencedora a modelo Vanessa Mesquita. Serão trabalhados neste artigo os conceitos de promessa, espetáculo, voyeur, flâneur midiático e estética do grotesco.

 

Abstract

This article raises considerations about the television model reality show, specifically the Big Brother Brasil, with respect to the conduct developed by the participants; tied to the aesthetics of the grotesque, which becomes evident when subjects who, by being in such media and granted by this format, generate the dissemination of the program viewing favorables identities. Will be worked the concepts of promise, show, voyeur, media flâneur and aesthetics of the grotesque.

 

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