Adriana Cristina do Livramento S. de Lucena, Karla Mendonça de Lima, Sandra Nunes Leite
Universidade Federal de Alagoas - UFAL

 

Resumo

A proposta do artigo é compreender as mudanças sócio culturais, decorrentes da necessidade em que as pessoas tem de se expor, utilizando como ferramenta a tecnologia. Damos o consentimento para que sejamos vigiados, mas que também possamos vigiar, por meio das redes sociais, que produzem novas práticas de comportamento, coletiva e individualmente. Surgem os instrumentos que permitem filmar, identificar, rastrear dados e acontecimentos. Toda informação se torna digitalizada, transformamos em registro comunicável e acessível a todos. Uma vez que está nas mídias e plataformas de relacionamento pode ser facilmente difundido, como no caso de grande repercussão em que vídeos e fotos, sobre o acidente que resultou na morte do cantor Cristiano Araújo, foram compartilhados. O objetivo é descrever e analisar até que ponto o direito a privacidade não funciona como limite na vida de uma personalidade pública.

 

Abstract

The purpose of the paper is to understand the socio-cultural changes resulting from the need that people have to be exposed, using technology as tool. We give consent for us to be guarded, but also for us to monitor, through social networks, which produce new ways of behavior, collectively and individually. Come the tools that allow filming, identify, track data and events. All information becomes digitized, transformed into communicable record and accessible to all. Once it's in the media and social networking platforms it can be easily diffused, as in the high-profile case in which videos and photos on the accident that killed the singer Cristiano Araújo were shared. The aim is to describe and analyze the extent to which the right to privacy does not work as limit in the life of a public figure.

 

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