Manoella Neves
Universidade Federal de Alagoas - UFAL

 

Resumo

O artigo é parte de minha tese defendida em abril de 2017, apresenta como base teórica a circulação midiática, abordando-se a partir de seus vértices de força e observando-se a circulação do objeto cartaz e seu conteúdo. Os vértices são os locais onde atores e instituições fazem circular suas mensagens/discursos. Os cartazes de observação são os que estiveram nas Manifestações de Junho de 2013 no Brasil, que foram registrados nas coberturas de sites jornalísticos e que também se encontraram nas mídias sociais digitais, blogs e mídia independente. Analisado nas ambiências por onde passa, o cartaz foi sendo adaptado conforme as técnicas, regras e intenções de cada espaço: na rua (praça), na mídia tradicional (plateia), na rede digital (espaço virtual). São assim, são apresentadas três especificidades quanto aos circuitos de circulação de alguns cartazes: cartazes rastro, cujo vértice de força são as redes digitais/espaço virtual; cartazes resposta, seu vértice de força está na mídia tradicional/plateia e os cartazes rua cujo vértice de força é a praça. Por fim, intenta-se retornar às bases sobre circulação a partir do objeto de estudo que se mostra como signo marcador deste novo lugar de produção, funcionamento e regulação de sentidos.

 

Texto completo: PDF