Marcos Reche Ávila
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS

 

Resumo

Pretende-se neste trabalho descrever algumas diferenças das abordagens midiáticas realizadas em junho de 2013 sobre os acontecimentos relacionados com as manifestações em ruas de várias cidades brasileiras. Foram estudados recortes das coberturas feitos por veículos de jornalismo televisivos, impressos, de webjornalismo; e outras mídias que se propõem à comunicação em redes sociais. Estas últimas serão chamadas aqui de “mídias sociais”2 – o conceito de mídia social utilizado aqui vem do marketing digital, ou seja, converge com o interesse neste artigo em apresentar uma definição deste conceito no campo da internet. Levam-se em conta duas angulações, de um lado a chamada “grande mídia” e de outro as “mídias sociais” e veículos jornalísticos alternativos. A “grande mídia”, de início, se fixou na cobertura dos atos de depredação de patrimônio público e privado por parte de manifestantes. As “mídias sociais” divulgaram e criaram releituras de materiais contrários, como fotos dos manifestos, mostrando o número majoritário de pessoas em passeatas pacíficas, diminuindo a generalização e categorizando, mesmo que superficialmente, os tipos de manifestantes. Finalmente enfatizamos que nos apoiamos em um conjunto de peças jornalísticas – matérias e reportagens – produzidas pela mídia tradicional e em fotos e vídeos produzidos pelas mídias sociais, para a realização desta reflexão.

 

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